segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Meu último inverno

Oh! Que saudades que tenho
Do derradeiro inverno,
Que as estações não trazem mais!
Que brisa, que frio,
Naquelas manhãs nubladas,
Acompanhado de um bom filme,
Debaixo do cobertor!

As tardes eram pacatas,
As noites congelantes,
Que chegavam a quatro graus.
As roupas: um requinte!
O ceu: chuvoso!
O banho: deliciosa tortura!
Dormir: uma benção!

Verdadeira lástima o homem
Ter aquecido tanto o mundo
Ter transformado nosso inverno
Em um verão sem chuva,
Em uma tortura constante
Que só encontra paz
Meio ao ar-condicionado!

Oh! Que saudades
Do derradeiro inverno,
Que as estações não trazem mais!
Que brisa, que frio,
Naquelas manhãs nubladas,
Acompanhado de um bom filme,
Debaixo do cobertor!

Gustavo Souto de Sá e Souza - EEEC/UFG

2 comentários:

  1. O inverno está ficando quente demais para ser chamado de inverno...

    Gostei do poema!

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  2. Uma chuvinha por semana resolveria o problema! ^^

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