quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Penso, logo...

Começa tudo de novo. Dormimos e acordamos e nem nos damos conta (às vezes) dos lugares por onde passamos, das pessoas que conhecemos e por que é mesmo que estamos aqui. Pensando tanto nisso tenho tido delírios de loucura, depressão e indagação profunda. Sinto-me estranha. Vivo questionando os motivos por que acordamos e nos movimentamos neste mundo. Teremos nós algum destino? Há algum significado oculto na nossa existência? Pensar é transgredir, segundo Lya Luft, famosa escritora gaúcha, mas ultimamente só tenho pensado e pensado. Às vezes, sinto-me privilegiada; noutras, ao contrário, covarde que segue sua vida pensando, e o pensamento, por mais sublime que seja, não muda, efetivamente, nada. É chegada a hora de transgredir. Transgredir = violar, infringir, desobedecer, mudar a ordem das coisas. Mas, a quantas pessoas atingimos com as nossa pequenas transgressões? Mesmo que sejam muito nossas, muito particulares. Quantas pessoas serão prejudicadas? Quantas serão beneficiadas? Haverá algum benefício? Não sei, ainda estou pensando. Lembra-te?! Aviso quando for transgredir.

Daniela Robalo Dias - FEN/UFG

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