domingo, 3 de outubro de 2010

O CONSUMIDOR BRASILEIRO

Ah, que saudades que tenho! E quantas lembranças dos bons tempos que já se foram! Sinto saudades de tudo, tempos em que a gente comprava bens duráveis e eram duráveis de verdade! Compravam-se toca-discos, toca-fitas ou um simples radinho de pilhas e usava por trinta anos ou até mais!

Vale lembrar, também, que o bem maior que é o ser humano aos poucos vai perdendo os seus valores, os laços afetivos com o seu semelhante, com os seus familiares. Os relacionamentos atuais parecem que são bens de consumo e descartáveis.

Porém, tudo está mudado! Nem mesmo sei até que ponto, o avanço da ciência, do progresso e da tecnologia trouxeram para nós bons resultados. E por falar em consumo, percebe-se que qualquer mercadoria que se compra, pode ser um eletro-eletrônico, um eletro-doméstico, que era para ser um bem durável, já não é mais! Estraga rapidinho. A exemplo dos relacionamentos modernos que não duram muito tempo. Atualmente, no meio social, chega a ser careta um casal comentar que tem vinte anos de casados. Um produto lançado este ano, no ano que vem, já sai do mercado e não tem conserto, por falta de reposição de peças. Isso dá a nítida impressão que, hoje em dia, tudo é descartável. Daí é que o consumidor percebe que “deu com os burros n’água”; é o mesmo que “comprar porcos na lama”. E não adianta “chorar a morte da bezerra”, pois não tem PROCON, não tem justiça... enfim, não há nada que dá jeito.

Falando em bens de consumo, não há quem defenda o consumidor, principalmente se já tiver passado o período da garantia da compra que, na maioria das vezes, tem um prazo muito exíguo.

E o consumidor brasileiro vai “comprando gato por lebre” e impulsionado, pelas propagandas das grandes mídias, continua “caindo como patinho”; ora afogado nos cartões de créditos, ora mergulhado nas desilusões amorosas e, na maioria das vezes, enforcado no cheque especial. E o que é pior – não tem quem o defenda.

A única coisa que lhe resta: é “ficar com a cara de tacho” e manter viva a esperança de que um dia encontre a verdadeira cidadania e, por outro lado, esperar que as coisas possam melhorar nesse país de mercenários; pois, “quem espera sempre alcança.

“Quem viver verá”. Este é o mundo globalizado do homem civilizado que está sempre em busca de sucesso e de atingir seus objetivos – seja profissional, patrimonial ou afetivo. Entretanto, quando é bem sucedido, nunca está feliz com suas conquistas. Está sempre em busca de mais! Muito mais! Por isso, é muito difícil alguém dizer: eu sou uma pessoa completamente realizada.

Antonio Paulo Ribeiro – FO/UFG

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O MAIS HUMANO POSSÍVEL

Se você não puder entender o outro
Aceite o direito à diferença como condição humana
E seja um cidadão que respeite a diversidade dos que estão a sua volta...

Se não puder ser um líder no trabalho,
Seja um colega prestativo
E passe confiança aos que compartilham o dia com você.

Se não puder ser um pai, uma mãe ou um companheiro compreensivo,
Seja apenas alguém
Que ame incondicionalmente.
Se não puder ser justo,
Siga seu coração e perdoe-se por isso
Mas seja o mais humano possível!

Danyelle Nery Ramos – DDRH/UFG