O trema caiu.
O que será agora da linguística sem seus pontinhos (¨)?
O K, o W e o Y, que por tanto tempo eram usados sem autorização, agora foram
oficialmente legalizados.
O hífem, coitado, mudaram de lugar em várias instâncias, sem ser consultado.
O acento diferencial, não diferenciara quase mais ninguém.
Outros acentos também sofreram uma espécie de repressão.
O agudo (´), coitadinho, nunca mais poderá subir na jiboia, nem fazer uma
assembleia, sem antes surgir uma nova ideia.
O circunflexo (^) não pode mais dar o plural aos verbos crer, dar, ler e ver.
Então, das demais mudanças, credo nem eu mais sei o que dizer!
Milena Fernandes Teixeira - FL/UFG
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Brasil
Brasil, terra de verdes mares, céu azul anil e florestas fantásticas...
Brasil, meu país de maravilhas, cheio de cores e magia...
Brasil, de um povo batalhador, e que busca por amor...
Brasil, terra de sonhos de criança com sorriso de esperança...
Brasil, retrato que pinta o pintor...
Brasil, poesia que inspira os poetas...
Brasil, lugar que faz o cantador cantar suas histórias em festas...
Brasil, de gente brava e forte, que também conta com a sorte para encontrar um norte,
na imensidão de sua grande extensão...
Milena Fernandes Teixeira - FL/UFG
Brasil, meu país de maravilhas, cheio de cores e magia...
Brasil, de um povo batalhador, e que busca por amor...
Brasil, terra de sonhos de criança com sorriso de esperança...
Brasil, retrato que pinta o pintor...
Brasil, poesia que inspira os poetas...
Brasil, lugar que faz o cantador cantar suas histórias em festas...
Brasil, de gente brava e forte, que também conta com a sorte para encontrar um norte,
na imensidão de sua grande extensão...
Milena Fernandes Teixeira - FL/UFG
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Noites Frias: um diálogo com Drummond
Meu pai vestia o macacão, ia trabalhar Minha mãe ficava no terreiro a acenar
O cão sarnento a calda balançava
Mais uma noite fria, a solidão batia
Mamãe ia até a casa da vizinha
Gastava saliva enquanto o sono chegava.
No dia seguinte bem cedinho
Com a voz rouca chegava papai
Gelado daquela noite de inverno
Nas mãos o pão quentinho
Coava café e o leite fervia
E assim prosseguia o dia.
A rainha da casa despertava
Enquanto o rei dormia
Psiu... silêncio...
Na cama adormecia
O mestre das noites frias.
A hora do almoço chegava
Carne seca escondidinha.
O crepúsculo na serra surgia
Noite escura, para o trabalho, papai seguia.
Elisete Nascimento Santos
HC/UFG
O cão sarnento a calda balançava
Mais uma noite fria, a solidão batia
Mamãe ia até a casa da vizinha
Gastava saliva enquanto o sono chegava.
No dia seguinte bem cedinho
Com a voz rouca chegava papai
Gelado daquela noite de inverno
Nas mãos o pão quentinho
Coava café e o leite fervia
E assim prosseguia o dia.
A rainha da casa despertava
Enquanto o rei dormia
Psiu... silêncio...
Na cama adormecia
O mestre das noites frias.
A hora do almoço chegava
Carne seca escondidinha.
O crepúsculo na serra surgia
Noite escura, para o trabalho, papai seguia.
Elisete Nascimento Santos
HC/UFG
Assinar:
Postagens (Atom)