O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás sempre teve problemas, falta de verbas para comprar remédios, desde simples anti-inflamatórios e anti-ictérico aos remédios para doenças autoimunes. Falta de substituição de funcionários que aposentaram ou morreram, até condições de trabalho subumano.
Sim, o Hospital teve e tem muitos problemas, mas também tem muitas soluções e riquezas. Na realidade, o Hospital tem cerca de três mil soluções: os seus funcionários. Funcionários concursados federais, estaduais e municipais. Funcionários da FUNDAHC, das firmas terceirizadas, alunos, voluntários, estagiários, professores e outros. Tendo vínculo oficial ou extraoficial, não importa. O importante é a dedicação e amor ao serviço do Hospital, às pessoas carentes ou não. Não importa se o paciente é analfabeto, semianalfabeto ou letrado; se é pobre, rico ou milionário. Só importa a saúde do paciente.
Na condição de hospital escola, os alunos têm atividades escolares e extraescolares em seu recinto, muitos retornam como residentes ou professores.
Às vezes, nossa autoestima fica baixa; outras, alta, todavia fazemos o nosso melhor. Realmente somos ricos por causa das pessoas que aqui trabalham.
Por isso, devo dizer que ficamos mais pobres. Faleceu na sexta-feira passada, um funcionário símbolo Ediberto “Carneirinho”, o mais antigo servidor do Hospital cerca de quarenta anos de serviços no protocolo do Hospital. A você, Carneirinho, as nossas preces para que, junto ao nosso Senhor, esteja colhendo o suprassumo de todo o seu trabalho.
Ficamos mais pobres com sua falta; porém, sempre seremos ricos com suas lembranças. Fique com Deus, Ediberto!
Luiz Lacerda Santos Júnior - Hospital das Clínicas/UFG
Sim, o Hospital teve e tem muitos problemas, mas também tem muitas soluções e riquezas. Na realidade, o Hospital tem cerca de três mil soluções: os seus funcionários. Funcionários concursados federais, estaduais e municipais. Funcionários da FUNDAHC, das firmas terceirizadas, alunos, voluntários, estagiários, professores e outros. Tendo vínculo oficial ou extraoficial, não importa. O importante é a dedicação e amor ao serviço do Hospital, às pessoas carentes ou não. Não importa se o paciente é analfabeto, semianalfabeto ou letrado; se é pobre, rico ou milionário. Só importa a saúde do paciente.
Na condição de hospital escola, os alunos têm atividades escolares e extraescolares em seu recinto, muitos retornam como residentes ou professores.
Às vezes, nossa autoestima fica baixa; outras, alta, todavia fazemos o nosso melhor. Realmente somos ricos por causa das pessoas que aqui trabalham.
Por isso, devo dizer que ficamos mais pobres. Faleceu na sexta-feira passada, um funcionário símbolo Ediberto “Carneirinho”, o mais antigo servidor do Hospital cerca de quarenta anos de serviços no protocolo do Hospital. A você, Carneirinho, as nossas preces para que, junto ao nosso Senhor, esteja colhendo o suprassumo de todo o seu trabalho.
Ficamos mais pobres com sua falta; porém, sempre seremos ricos com suas lembranças. Fique com Deus, Ediberto!
Luiz Lacerda Santos Júnior - Hospital das Clínicas/UFG
Que homenagem rica,Luiz!
ResponderExcluirÉ legal constar que deixamos uma herança rica em nosso ambiente de trabalho: os amigos e os admiradores. Que Deus nos conforte pois ficamos mais tristes com mais essa perda. Parabéns pela homenagem.
ResponderExcluirGostei, agora estou entendo um pouco disso!
ResponderExcluirQue homenagem maravilhosa!!
ResponderExcluirLuiz,
ResponderExcluirO seu texto, além de bem escrito, é informativo e reflexivo. Para mim, a reflexão feita por vôcê tem uma importância muito grande. Primeiro, por eu ter vindo da minha Correntina-BA, em 1979, para fazer tratamento no HC (portanto, comecei lá como paciente). Sugundo, porque foi no HC que comecei a minha vida laboral em Goiânia; primeiro, como Faxineiro; depois, como Porteiro; em seguida, como Datilógrafo; e, por fim, como Assistente em Adminstração, cargo que exerço até na UFG - nos dois primeiros eu trabalhava por uma empresa terceirizada e os dois últimos, já como servidor do quadro efetivo. O Terceiro e mais importante aspecto abordado por você no texto é o HUMANO. Este me traz tristezas (pelas perdas de amigos - como Carneirinho, que estava sempre "de bem com a vida", sempre sorridente, sempre disposto a ajudar; mas, por outro lado, as alegrias do convívio com inúmors Amigos que tive e tenho no Hospital das Clínicas, suprem os momentos tristes - os colegas de trabalho (e até os pecientes) do HC eram a minha verdadeira família em Goiânia.
Obrigado por esta viagem nas entranhas do tempo!
Geraldo Pereira