Minha terra tem canaviais,
Onde assovia o ar;
Nenhum doce por aqui feito,
Se assemelha à rapadura de lá.
Nossos campos têm mais gado,
Nossa mesa tem mais leite;
Nossos filhos têm mais vida,
Nossa vida mais deleites.
Minha terra tem alambiques,
Que jamais encontro cá;
Nossas rodas na fogueira,
Têm viola e luar.
Não permita a mãe terra,
Que acabe meu cerrado;
Que perdurem os primores,
Cajus, mangabas e licores,
Onde cantam os cocás.
Tiago F. Oliveira IME/UFG
Tiago, tu és poeta! Parabéns!
ResponderExcluirNossa! Ainda vou chegar lá.
ResponderExcluirEsse é meu patrão!!
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