quarta-feira, 15 de junho de 2011

Curto circuito: um diálogo com Ricardo Ramos

O coração disparou! Era o celular com seu despertador irritante, chamando para mais um dia de trabalho. Corri para o banheiro, já que o tempo era curto. Queria sempre dormir um pouco mais. Parece que o dia tem mil horas a mais que a noite! Fiz a higiene íntima, vesti-me apressadamente. Tanta coisa, ainda abotoaduras e paletó. Pronto! Hora do café. Momento de reparar em apenas uma xícara sobre a mesa, mas a falta de tempo beneficia: sem sentimentalismos! Um cigarro pra relaxar.

A agência não funcionaria sem minha presença, afinal os clientes querem tratar diretamente com o publicitário. Saí apressadamente. No trânsito, mais um cigarro para aguentar a morosidade, já que a cabeça vai a mil.

Tantos contratos para cumprir. Tanto trabalho para finalizar e ainda encontrar horário para captação de novos clientes. Quanta exigência! Nenhum tempo para o lazer. E o telefone, mais uma vez, me tirou das reflexões inoportunas...

Retorno para casa. Mais um dia sem tirar a poeira dos quadros. Após um cochilo frente à TV, fui pra cama. Peguei o celular. Chequei o despertador.

Célia A. Ribeiro Rodrigues-EA/UFG

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